segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vegetação


Nas áreas de clima equatorial as chuvas são abundantes o ano inteiro; graças à pluviosidade, a vegetação dominante é a floresta equatorial densa e emaranhada. Ao norte e ao sul dessa faixa, onde o verão é menos úmido e a região está sujeita às influências marítimas, aparecem as savanas, que constituem o tipo de vegetação mais abundante no continente. Circundam essa região zonas em que as temperaturas são mais amenas, a pluviosidade menor e as estações secas bem pronunciadas. Aí se encontram estepes, que, à medida que alcançam áreas mais secas, tornam-se progressivamente mais ralas, até se transformarem em regiões desérticas.

Ao longo do litoral do mar Mediterrâneo e da África do Sul, sobressai a chamada vegetação mediterrânea, formada por arbustos e gramíneas. Nesta área concentra-se a maior parte da população branca do continente.

Como parte significativa de sua vegetação está preservada, a África conserva ainda numerosos espécimes de sua fauna: a floresta equatorial constitui abrigo, principalmente, para aves e macacos; as savanas e estepes reúnem antílopes, zebras, girafas, leões, leopardos, elefantes, avestruzes e animais de grande porte em geral.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica#Geografia

Hidrografia

Tendo as regiões norte e sul praticamente tomadas por desertos, a África possui relativamente poucos rios. Alguns deles são muito extensos e volumosos, por estarem localizados em regiões tropicais e equatoriais; outros atravessam áreas desérticas, tornando a vida possível ao longo de suas margens.

A maior importância cabe ao rio Nilo, o segundo mais extenso do mundo (após o Solimões-Amazonas), cujo comprimento é superior a 6.500 quilômetros. Nasce nas proximidades do Lago Vitória, percorre o nordeste africano e deságua no mar Mediterrâneo. Forma, com seus afluentes, uma bacia de quase três milhões de quilômetros quadrados, cinco vezes mais extensa que o estado de Minas Gerais. O vale do rio Nilo, abaixo da confluência entre o Nilo Branco e o Nilo Azul, apresenta um solo extremamente fértil, no qual se pratica intensamente a agricultura, onde as principais culturas são o algodão e o trigo. As grandes civilizações egípcia e de Meroé, na Antiguidade existiram, em parte, em função de seu ciclo anual de cheias.

Além do Nilo, outros rios importantes para a África são o Congo, o Níger e o Zambeze. Menos extensos, mas igualmente relevantes, são o Senegal, o Orange, o Limpopo e o Zaire.

No que se refere aos lagos, a África possui alguns mais extensos e profundos, a maioria situada no leste do continente, como o Vitória, o Rodolfo e o Tanganica. Este último, com quase 1.500 metros de profundidade, evidencia com mais ênfase a grande falha geológica na qual se alojaram os lagos. O maior situado na região centro-oeste é o Chade.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica#Geografia

Relevo

O relevo africano, predominantemente planáltico, apresenta considerável altitude média - cerca de 750 metros. As regiões central e ocidental são ocupadas, em sua totalidade, por planaltos intensamente erodidos, constituídos de rochas muito antigas e limitados por grandes escarpamentos.

Os planaltos contornam depressões cortadas por rios, nas quais também se encontram lagos e grandes bacias hidrográficas, como as do Nilo, do Congo, do Chade, do Níger, do Zambeze, do Limpopo, do Cubango e do Orange.

Ao longo do litoral, situam-se as planícies costeiras, por vezes bastante vastas. Destacam-se, a oeste e nordeste do continente, quando se estendem para o interior. As planícies ocupam área menor do que a dos planaltos. Podemos citar as planícies do Níger e do Congo.

Na porção oriental da África encontra-se uma de suas características físicas mais marcantes: uma falha geológica estendendo-se de norte a sul, o Grande Vale do Rift, em que se sucedem montanhas, algumas de origem vulcânica e grandes depressões. É nessa região que se localizam os maiores lagos do continente, circundados por altas montanhas, de mencionar o Quilimanjaro (5895 metros), o monte Quênia (5199 metros) e o Ruwenzori (5109 metros).

Podemos destacar ainda dois grandes conjuntos de terras altas, um no norte, outro no sul do continente:

a Cadeia do Atlas, que ocupa a região setentrional do Marrocos, da Argélia e da Tunísia. É de formação recente a apresenta montanhas cujos picos chegam a atingir 4000 metros de altura; nesta região, o subsolo apresenta significativas reservas de petróleo, gás natural, ferro, urânio e fosfato.
a Cadeia do Cabo, na África do Sul. É de formação antiga, culminando nos Montes Drakensberg, com mais de 3400 metros de altura.
Completando uma visão do relevo africano, é possível observar ainda a existência de antigos maciços montanhosos em diferentes pontos do continente: o da Etiópia, formado a partir de erupções vulcânicas, o de Fouta Djalon e o de Hoggar, além de vários outros.

O Planalto dos Grandes Lagos assinala o início de inclinação do relevo africano, do leste para o continente, que favorece a drenagem de bacias fluviais interiores, como as dos rios Congo, Zambeze e Orange.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica#Geografia

Localização

Com uma área territorial de pouco mais de 30 milhões de quilômetros quadrados, o continente africano é o terceiro em extensão. Cortam a África, três dos grandes paralelos terrestres: Equador, Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, além do Meridiano de Greenwich. Há cinco diferentes fusos horários. O continente tem o formato aproximado de um crânio humano visto de lado com o nariz - a península da Somália - apontado para leste.

Estendendo-se de 37 graus de latitude norte a 34 graus de latitude sul e de 18 graus de longitude oeste a 51 graus de longitude leste, o território africano distribui-se pelos quatro hemisférios do planeta Terra.

A África apresenta litoral pouco recortado e é banhada, a oeste, pelo oceano Atlântico; a leste, pelo oceano Índico; ao norte, pelo mar Mediterrâneo; e a nordeste, pelo mar Vermelho.

Dentre os acidentes geográficos litorâneos, merecem destaque o golfo da Guiné no Atlântico Sul; e o estreito de Gibraltar, entre o Oceano Atlântico e o mar Mediterrâneo, junto da península Ibérica, na Europa. Há ainda no leste do continente, a península da Somália, chamada também de Chifre da África, e o golfo de Áden, formado por águas do oceano Índico e limitado pela península Arábica, que pertence à Ásia. Ao sul, encontra-se o cabo da Boa Esperança.

A África não possui muitas ilhas ao seu redor. No Atlântico, localizam-se algumas, formadas por picos submarinos, como as Ilhas Canárias e a Ilha da Madeira, bem como os arquipélagos de São Tomé e Príncipe e de Cabo Verde. No Oceano Índico encontram-se uma grande ilha — a de Madagáscar — e outras de extensão reduzida, entre as quais Comores, Maurício e Seychelles.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica#Geografia

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O deserto do Namibe

O Deserto do Namibe (português europeu) ou Deserto da Namíbia (português brasileiro) é um grande deserto no sudoeste da África. A palavra namib, no idioma local, significa "enorme" e de fato o deserto ocupa uma área de cerca de 50 000 km², estendendo-se por 1600 km ao longo do litoral do Oceano Atlântico no sul de Angola e na Namíbia. Sua largura leste-oeste varia de 50 a 180 km.

A região é considerada como sendo o mais antigo deserto do mundo, tendo permanecido em condições áridas ou semi-áridas há pelo menos 80 milhões de anos. Sua aridez é causada pela descida de ar seco resfriado pela fria corrente de Benguela que passa na costa da Namíbia podendo chegar a até 60 ºC. Menos de 1 cm de chuva cai anualmente e o deserto é quase completamente estéril.

Embora o deserto seja na sua maior parte desabitado, há assentamentos em Sossusvlei próximos de um grupo gigante de dunas de areia, que ultrapassa os 340 m de altura e são as mais altas dunas de areia do mundo.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Deserto_do_Namibe

O deserto do Kalahari


Derivada da palavra Kgalagadi, significa “a grande sede”.A formação do deserto é devido,principalmente, a corrente maritima fria de Benguela,que atua na costa sudoeste da Africa,condensando o vapor de água que vai em direção ao continente,fazendo com que as massas de ar cheguem mais secas ao mesmo.O kalahari possui vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água em caráter permanente. Porém Kalahari não é um deserto verdadeiro. Partes dele recebem mais de 250 mm de chuva mal distribuída anualmente e possuem bastante vegetação. É realmente árido somente no sudoeste (menos de 175 mm de chuva ao ano), fazendo do Kalahari um deserto de fósseis.As temperaturas no verão do Kalahari vão de 20 a 40 °C. No inverno, o Kalahari tem um clima seco e frio com geada à noite. As baixas temperaturas do inverno podem ficar abaixo de 0 °C. O clima no verão em algumas regiões do Kalahari pode alcançar 50 °C (por isso algumas tribos bosquimanas se recolhem nos momentos mais quentes do dia)

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Kalahari

O deserto do Saara


É o maior deserto quente do mundo, e oficialmente é o segundo maior deserto da Terra, logo após da Antártica, pois esta última também é um deserto. Localizado no Norte da África, tem uma área total de 9 065 000 km², sendo sua área equiparável à da Europa (10 400 000 km²) e à área dos Estados Unidos, e maior que a área de muitos países continentais tais como Brasil, Austrália e Índia. O nome Saara é uma transliteração da palavra árabe صحراء, que por sua vez é a tradução da palavra tuaregue tenere (deserto). O deserto do Saara compreende parte dos seguintes países e territórios: Argélia, Burkina Faso, Chade, Egipto, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Senegal, Sudão, e Tunísia. Vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas na área do Saara.

O clima da região que compreende hoje o Saara sofreu enormes variações, indo várias vezes do seco ao úmido durante os últimos cem mil anos. . Durante a última Era do Gelo, o Saara era maior do que é hoje, estendendo para o sul além de seus limites atuais. O fim da idade de gelo trouxe épocas melhores ao Saara no período compreendido entre aproximadamente 8000 a.C. a 6000 a.C., isto devido a área de baixa pressão que acompanhou o desmoronar do manto de gelo ao norte.

Quando a Era do Gelo se foi, a parte norte do Saara secou. Entretanto, não muito tempo depois, monções trouxeram chuva ao Saara, neutralizando a tendência de desertificação do Saara na parte sul.

Sabe-se que ar sobre o planeta Terra move-se por convecção de forma a redestribuir a energia pelo planeta, e ascensões de ar, puxando no ar úmido do oceano, causam geralmente chuvas em determinadas regiões. Paradoxalmente, o Saara estava mais úmido quando recebeu mais insolação no verão. Por sua vez, todas as mudanças na insolação são causadas por mudanças na geofísica da Terra.

Ao redor de 2500 a.C., as monções recuaram para o sul onde está hoje, que conduziram a desertificação do Saara. O deserto está atualmente árido na forma que o conhecemos hoje há aproximadamente 13.000 anos. Estas circunstâncias são responsáveis para o que foi chamado de Teoria da Bomba do Saara.

O Saara é conhecido por ter um dos climas mais áridos do mundo. O vento que vem do nordeste, prevalece e pode por várias vezes fazer com que a areia dê forma a "furacões". As precipitações, muito raras mas não desconhecidas, acontecem ocasionalmente nas zonas de beira-mar ao norte e ao sul, e o deserto recebe aproximadamente 25 cm de chuva em um ano. As chuvas acontecem muito raramente, geralmente torrenciais após os longos períodos secos, que podem durar anos. por muitos muitos anos no deserto do saara.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Deserto_do_Saara